Duas colheitas antiquíssimas de Porto Tawny foram agora escolhidas para uma edição limitada, o que coloca o Douro no centro das atenções dos operadores de topo do mercado global.
Há uns tempos, assinalámos neste espaço a extraordinária operação encetada pelo "broker" Last Drop Distillers no mercado do whisky e do vinho de topo. No essencial, a Last Drop entende muito bem o mercado global contemporâneo, concentrando-se no racional mais valioso, a capacidade de oferecer um produto singular e excepcional. Para o conseguir, a Last Drop pesquisa incessantemente nas destilarias, caves e adegas das localizações mais valorizadas, essencialmente Escócia, Japão, Bordéus e Borgonha, não esquecendo outras paragens de nível elevado, procurando encontrar produções limitadas, envelhecidas e de grande nível.
Quando o produto é classificado de nível excepcional, a Last Drop vende-o em edição limitada. Vem esta recuperação do modo de fazer do "broker" muito a propósito de assinalar, porque Portugal entrou agora numa edição, lançada há poucos dias. O produto escolhido foi um Porto Tawny, colhido e envelhecido pela Quinta do Vale de Dona Maria, no Douro, propriedade de Cristiano Van Zeller.
As duas colheitas de Porto Tawny escolhidas pela Last Drop têm uma distância entre si de envelhecimento em casco de 100 anos, com a primeira pertencente à de 1870, e a segunda à de 1970, um ano classificado de excepcional. Fiel às suas edições limitadas, a Last Drop disponibiliza apenas 770 duos de garrafas, ao preço de 4.500 euros.